18.1.14

18.1.14

O seu homem




E ao pensar que se tivéssemos nos encontrado em outra época, muito do hoje provavelmente seria diferente. Queria tê-la esbarrado por agora, momento no qual posso lhe afirmar, estou mais maduro. Queria não tê-la conhecido quando nos conhecemos. Eu era livre demais, egocêntrico demais, errado demais e imaturo demais. Sem a mínima culpa, não me importava se te magoaria ou não e por isso, estamos onde estamos.

Hoje, talvez, eu não seria tão bobo ou totalmente o cara que te conquistou, mas, muito provavelmente, eu seria o cara que você merecia, e que de alguma forma, eu mesmo esperava que fosse. Hoje, em nenhum minuto sequer eu agiria por impulso, toda e qualquer ação minha teria alguma razão e por isso, eu te garantiria, você não derramaria 10% das lagrimas que derramou.

Se por alguma força desconhecida do acaso você tivesse aparecido em outra época, eu não estaria hoje pensando no como poderia ter sido. Certamente, eu estaria pensando em como te fazer sorrir de novo. Se eu tivesse te conhecido semana passada eu estaria disposto mais do que nunca a te fazer feliz, e eu iria. Talvez, por somente agora ter a consciência, de que me tornei o cara que você sempre pediu que eu fosse. Um pouco mais… Homem.

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Sobre o autor: Felipe Fernandes, 17, sim, 17 anos. É um profundo admirador da escrita e da arte que é escrever. Odeia ler, mas adora que leiam o que ele escreve. Estudante metido a poeta, que as vezes acerta nas combinações das palavras. É também autor e dono do seu próprio blog e passa maior parte do seu tempo à toa no twitter, alias, sigam ele lá: @lpfeelipe.

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