14.7.15

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Filme: cidades de papel


No último domingo, fui ao cinema com uma amiga minha assistir ao tão esperado "Cidades de Papel". Quem me acompanha nas redes sociais viu que assim que terminei o livro fiquei ainda mais louca esperando pelo lançamento do filme, e passou tão rápido que eu nem senti! Quando assisti só publiquei algumas partes no snap, mas quis deixar para comentar de verdade e com maiores detalhes aqui no blog. Eu acho incrível como quando o momento que você está passando, ou a sensação que você está vivendo mudam completamente uma história, sabe? Quando eu li o livro eu estava passando por uma situação meio conturbada e só queria deitar, me afundar na leitura de um bom livro e só. Quando assisti o filme estava passando por uma situação de felicidade plena, meio misturada com a vivência de um "romance". Então, minha opinião sobre ambos não foi totalmente diferente, mas tiveram algumas coisinhas que fizeram eu me encantar demais pelo filme. Como por exemplo, o final. Meu coração transbordou de uma forma que eu nem sei explicar. No livro, fiquei meio triste e decepcionada com o final. Foram diferentes? Não.

No livro eu senti que tinha sido só aquilo e fim. No filme eu senti que eles quiseram não deixar a gente com aquela interrogação, sem entender o porque de tudo e prolongaram um pouco mais. O que eu mais me encantei com a história é que apesar dela ser sobre amor, ela não precisa ter um final feliz para nos mostrar que o amor existe sim, das suas variadas formas. Terminei o filme com a impressão de que um dia eles iriam se encontrar novamente e que dessa vez daria certo, porque nada é no tempo que queremos e nem muito menos do jeito que imaginamos. É uma história linda, é uma história sobre adolescentes, o amor adolescente que todo mundo já passou um dia, ainda vai passar ou sonha em passar. A adolescência é uma fase brilhante! Cada um tem uma cabeça incrível e um mundo que é só seu. Ah! E a história também é baseada em amizade, viu? No livro não percebi tanto isso, já no filme... Putz! Para quem ainda não conhece a história ela é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.

Confesso que eu me senti um pouco Margo na história, a vontade de querer "fugir" para poder se encontrar, de ser uma garota de papel. Não quero dar muito spoiler, mas vocês deveriam assistir e deveriam assistir com o coração aberto para filtrar todas ou quase todas as cenas do filmes. Permitam-se se encantar.

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